Fiat tipo

Eis mais um belo modelo,de um carro muito conhecido aqui no Brasil,o fiat tipo.Eu particularmente conheço muito bem este carro,pois um amigo meu tinha um,na época zero km,e teve a proeza de bater com ele com 6 dias de uso,dando perda total,hahaha.Mas o tipo é um excelente carro,o grande problema eram as peças dele,que quando quebravam,era uma tremenda dor de cabeça de se encontrar.Mas o tipo foi o "pai" do que no futuro se transformaria no tempra,no marea,etc...Carro muito bem modelado pelo Kastor,não deixando nada a desejar...se você gostou,BAIXA MEU FILHO!!!

Original do jogo:


Fiat tipo:


O Fiat tipo no Brasil:

O Fiat Tipo foi vendido no Brasil como importado entre os anos de 1993 e 1995, nas versões 1.6i.e, SLX 2.0 i.e e 2.0 16v "Sedicivalvole", este apenas em 1994. No ano de 1996 passou a ser fabricado no Brasil, apenas na versão 1.6 mpi. Em sua época competia no mercado com Golf, Astra e Escort. Sua produção foi interrompida em 1997.

Versões disponíveis no Brasil

O Fiat Tipo chegou ao mercado brasileiro em setembro de 1993, de início com três portas e logo depois com cinco. Com um sistema otimizado de logística e uma estratégia de marketing agressiva, a Fiat conseguiu uma proeza: vender um carro ainda moderno e com bom equipamento de série (incluindo direção assistida, opcional nos concorrentes) por um preço competitivo, US$ 17 mil à época.

A versão única de acabamento 1.6 i.e. não era luxuosa, mas podia oferecer como opcionais ar-condicionado, controle elétrico dos vidros e travas e teto solar. O revestimento dos bancos era claro e alegre, numa época em que predominava o preto. O motor 1,6 litro, o mesmo dos Fiats nacionais, tinha injeção monoponto e 82 cv, 10 cv a menos que no Uno 1.6R mpi lançado pouco antes, o que deixava seu desempenho muito fraco é sofrível quando carregado.

Contava com detalhes bem pensados: segunda chave "de manobrista" (não abria porta-luvas e porta-malas), dobradiças pantográficas no capô, banco do passageiro dianteiro com memória de posição (após afastado para o acesso (no caso do três-portas retornava ao ajuste anterior de distância), tampa do porta-malas em plástico de alta resistência e um bom volante de quatro raios, muito preciso e de relação direta.

Trazia também duas luzes traseiras de neblina, contra apenas uma na maioria dos carros. O limpador de pára-brisa não possuía duas velocidades mais funcionamento intermitente: apenas uma (rápida) e a intervalada, embora fosse de alta freqüência. As alavancas de acionamento dos limpadores e das luzes direcionais eram curiosamente iluminadas. Faltavam também freios a disco ventilados na dianteira, que o Uno usava desde o 1.5 SX de 1986.

O sucesso levou a Fiat a rapidamente expandir a oferta. Em julho de 1994 chegava o Tipo SLX de 2,0 litros. O motor de duplo comando e 1.995 cm3 não era igual ao do Tempra oito-válvulas: tinha injeção multiponto, em vez de monoponto, e duas árvores de balanceamento, para anular as vibrações que havia de sobra no modelo nacional, mas o desempenho ainda o deixava bem aquém de um carro com seu nível. O SLX, vendido somente com cinco portas, trazia outras novidades: faróis de neblina, banco do motorista com ajustes de altura e de apoio lombar, apoio de braço central dianteiro, retrovisores e parte dos pára-choques na cor da carroceria, além do estofamento em veludo espesso na cor cinza-claro e um útil check-control no painel de instrumentos. As rodas de alumínio (opcionais) calçavam pneus 185/65-14, mais largos que os do 1,6 (175/65) e mais altos que os 185/60 empregados na Europa. Os freios a disco nas quatro rodas podiam incluir sistema antitravamento (ABS) opcional, além do airbag, também opcional.

Veio também a versão realmente esportiva da linha, o "Sedicivalvole" (dezesseis válvulas em italiano), este modelo possuía motor 2,0 litros de 16 válvulas e 137 cv (potência declarada de 145cv na Europa e que foi "rebaixado" por conta da classificação dos impostos. Fazia de 0 a 100 em 9,8 s, e atingia a incrível marca dos 206,7 km/h de velocidade máxima, apenas 9 quilômetros a menos que o Vectra GSI, que possui 150 cv e atinge 215,7 km/h com aceleração de 0 a 100 em 9,2 s. Esta versão do Tipo trazia ainda novidades como, bancos Recaro de fábrica, saias laterais e frisos vermelhos nos pára-choques, além da inscrição "Sedicivalvole" na tampa do porta-malas, tudo para deixar com um ar mais esportivo, além de ter todos os outros itens que vinham nos outros modelos como, direção hidráulica, vidros elétricos, travas elétricas, ar condicionado e teto solar (elétricos nas versões SLX e 16V); como opcional tinha o sistema ABS. O Sedicivalvole veio com pneus 195/60 aro 14, diferente da versão que rodava na Europa que tinha pneus 185/55 aro 15, essa mudança na importação deveu-se às condições das estradas e pistas brasileiras, onde exige-se carros mais "guerreiros" para aguentar a buraqueira dos asfaltos, o que não era o caso do Tipo, que com a suspensão fraca, sofre muito em nossas ruas e estradas.

Porém o Tipo passou de amado (campeão de vendas disparado entre os importados, e entre os carros mais vendidos do país juntamente aos populares Gol e Uno, só perdendo para ambos respectivamente) a odiado em pouco tempo, devido aos famosos incêndios que ocorreram nos modelos 1.6 i.e. 93/94/95, um defeito na direção hidráulica, no qual uma mangueira estourava e derramava fluido inflamável sobre o motor causando os incêndios, geralmente acontecia após o motorista ter feito muitas manobras, onde exigiu-se demais da direção hidráulica.

A Fiat ainda fez dois Recalls para solucionar o problema, mas só foi descoberto e reparado o problema no segundo recall, visto que no primeiro continuaram a acontecer os casos de incêndios. Mas estranho mesmo era a desculpa do óleo hidráulico incendiar-se, visto que em muitos carros de outras marcas ocorreram vazamento de óleo hidráulico por causa da idade avançada e do uso constante do sistema hidráulico e eles nunca pegaram fogo.

Também foi produzida uma versão nacional do Tipo, que foi o primeiro carro brasileiro a ter bolsa inflável: trata-se dos modelos 1.6 mpi, que tinham 92 cv e foram produzidos de 1996 à 1997. Aliás, este pioneirismo é até hoje dividido com o Chevrolet Vectra, que passou a sair da fábrica com o equipamento de segurança inflável, um dia após o Fiat Tipo, o que gera discussão até hoje, de quem lançou primeiro.

Encerrou-se assim a carreira do Fiat Tipo, que passou por bons momentos, mas acabou com sua reputação manchada devido aos incêndios, que fizeram suas vendas caírem, e acabaram precipitando a sua saída de linha.

A Fiat trouxe o Brava para ser seu sucessor, como fora depois o Fiat Marea o sucessor do Tempra.

Fonte: WIKIPÉDIA


Características gerais:

Construtor: Fiat
Produção: 19881997
Antecessor: Fiat Ritmo
Sucessor: Fiat Bravo/Brava
Classe: Monovolume
Tipo de Carroçaria: Hatchback
Motor: 1.6 i.e
2.0 i.e
1.6 m.p.i
2.0 i.e 16V
Caixa de velocidades: Manual de 5 Marchas
Comprimento (mm): 3.958
Largura (mm): 1.700
Altura (mm): 1.445
Modelos relacionados: Fiat Tempra
Fiat Coupé
Alfa Romeo 155
Modelos similares: Citroën ZX
Ford Escort
Honda Civic
Opel Astra
Peugeot 306
Renault 19
Volkswagen Golf




Comercial Fiat Tipo no Brasil:



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Autor: Kastor / HBT
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